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  • Foto do escritorGileno Matos de Carvalho

Minhas considerações após um ano desenvolvendo jogos sozinho

Desenvolver jogos é uma atividade que precisa ter muitas habilidades e competências, o que torna algo muito difícil para uma pessoa sozinho fazer todas as partes necessárias para se fazer um jogo.

- Precisa conhecer de jogos em geral para criar boas histórias, boas mecânicas, uma jogabilidade desafiadora entre outros detalhes.

- Precisa saber de programação. É até possível fazer jogos simples com as ferramentas certas sem usar nenhum código, mas vai chegar um momento que será preciso programar. E apesar de que programar hoje em dia estar bem mais fácil que no passado, pois consegue-se bastante ajuda na internet, para casos específicos do seu projeto você vai ter que se virar e conseguir resolver sozinho quebrando a cabeça.

- Precisa aprender sobre arte em geral, pois é fundamental em um jogo a parte gráfica, as vezes tão importante ou mais que tudo o resto.

- Precisa saber sobre música, sonorização, efeitos sonoros, controle de áudio.

- Precisa passar horas e horas testando o jogo para achar todos os erros possíveis. E sempre fica um erro que você só percebe depois.

- Entre muitas outras atividades, habilidades e competências.


O seja, precisa saber de muitas coisas, e todos sabemos de diversos casos de sucesso de desenvolvedores indie que fizeram jogos belíssimos sozinhos.


Mas esse não é meu caso, nesse ano que passei desenvolvendo jogos percebi que a minha área dentro da criação de games e o que faço bem é ser game designer. Na parte de programação até que eu me viro razoavelmente bem. IA é algo que também gosto e quero me desenvolver mais.


Mas a parte gráfica é o meu calcanhar de aquiles. Estou fazendo diversos tutoriais e até que faço boas cópias de outros desenhos e figuras. Mas criar arte, imagens, ter o talento para desenhar, isso é algo que eu não tenho. Por isso meus jogos estão com essa cara meio atari, meio anos 80, com os gráficos sendo bolas, quadrados e afins.


Quem sabe eu encontre alguém que goste de desenhar para participar desse desafio junto comigo ou entre para uma grande empresa onde possa fazer parte de uma grande equipe. Mas isso são divagações sobre um futuro que talvez nunca chegue. O negócio é continuar fazer o que estou fazendo, aprendendo e desenvolvendo meus projetos.



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